Páginas

terça-feira, 3 de maio de 2011

por Patrícia Soares

 
Por não sermos tartarugas
nem sermos outros senão humanos

O que busca? A felicidade? E essa emerge da vivência ou da sobrevivência? Todas as noites, colocamos nossa cabeça sobre nossos sonhos e desejos. Pensamentos que nos movem e nos faz levantar cedo antes mesmo do sol nos ver.
O homem só precisa daquilo que ele pode carregar? O homem precisa ser. O homem precisa apenas ser. De vez 'enquando' nos enchemos de esperança e sorrimos. Criamos divindades. De vez 'enquando' nos fechamos para o mundo e sua complexidade, e sua falta de vida. Nos prendemos dentro de falsas cores, falsas visões, falso calor.
Em que devemos acreditar? O que devemos amar? Nosso controle sobre a verdade [nós mesmos] é um frágil fio. Que liga o consciente ao inconsciente. Mas não sabemos reger o fio. Se Beethoven regesse o fio acredito que não o manipularia a favor da surdez. Não sabemos mover o fio. Não temos que saber. Não podemos saber. Sobrevivemos com o que controlamos. Mas é com ausência de controle que conseguimos viver.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Encontrar Neste Blog