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sábado, 1 de maio de 2010

por Sabrina Telles
Vestida

(para minha AMIGA que vejo crescer incrivelmente

a cada minuto.)

Parar e pensar sobre sensações, hoje, é querer não deixar os amigos nunca. Tenho as pessoas exatas, pessoas inteiras. É necessário exercer uma enorme força sobre mim para não me deixar fechar. A vontade é mesmo de me fechar: ninguém entra, ninguém sai! Quase um preconceito, confesso. Por isso que não me permito agir assim e a força (até agora) tem sido suficiente. Ainda tem muito o que sentir. Acrescentar!, pois não aceito decréscimos!
Estou excessiva: amando demais, admirando demais, sendo demais. Só para os amigos. Visto-me com os que eu amo e me protejo. E também me liberto. Dialeticamente, vou existindo. Vou me tecendo e vão me tecendo. Concretizo-me dessa forma. Tento ascender para uma totalidade utópica daquelas que devemos sempre buscar para que não nos sintamos completos, satisfeitos. Você me entende? Pois é exatamente essa força de me querer maior que me exerço. Agora e, talvez, sempre. Essa força eu também eu lhe desejo e quero que sinta. Agora. Sempre.

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