por Patrícia Soares,
Título Desconhecido
Não há nada para ser escrito, pois não há nada para ser dito. As palavras se esvaíram de mim. Viajaram no tempo e no espaço juntamente com o que estou deixando de sentir. "Estou deixando", pura e agradável fluidez temporal.
Claro que a condição para é determinante e sutilmente inconstante. É dizer sim ou não ao que não tem alternativas e simplesmente seguir. Se possível para um lugar longe do que lembranças podem tornar visíveis novamente. Na verdade, é olhar para elas e poder enxergá-las sem pausas para estabilizações.
Palavras, emoções, gestos... nada que não fosse rotineiro dentro do que aparentava ser. E, um toque de gentileza da vida fez não ser. O "não ser" que não era uma opção, pois o "ser" não é condicional ligado ao outro "ser". Então, não escrevo, não falo aquilo que não é escutado e não escuto aquilo que não é dito.
Apenas sigo.
Claro que a condição para é determinante e sutilmente inconstante. É dizer sim ou não ao que não tem alternativas e simplesmente seguir. Se possível para um lugar longe do que lembranças podem tornar visíveis novamente. Na verdade, é olhar para elas e poder enxergá-las sem pausas para estabilizações.
Palavras, emoções, gestos... nada que não fosse rotineiro dentro do que aparentava ser. E, um toque de gentileza da vida fez não ser. O "não ser" que não era uma opção, pois o "ser" não é condicional ligado ao outro "ser". Então, não escrevo, não falo aquilo que não é escutado e não escuto aquilo que não é dito.
Apenas sigo.